sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Mudanças e permanências.

Passaram-se meses.
As horas voaram pelo ar,
como o bater dos relógios a soar.
Pessoas mudaram,
olhares se descruzaram,

O que era belo, ficou mau.
O que era mau, ficou belo.

                                             [Tudo mudou]

As estações mudaram,
aquela árvore florida já não mais existe.

                                             [E o que é que existe?]
Dizem que a alma é eterna,
que os sentimentos passam,
que coisas agradáveis, por vezes,
nos desagradam.

Dizem que sou mais uma alma nesse mundo,
mais uma em busca da felicidade.

Dizem que felicidade são momentos.
Momentos que passam.

                                            [Passam.
                                             Passaram.
                                             Se foram.]

E o que está por vir?
Quero uma alma sempre a sorrir.
Quero uma vida livre.

Quero voar.
Não quero crescer.

O relógio soou pelo ar,
a estação está começando a mudar,
estou a crescer,
mas não quero me moldar,
ser mais uma adulta neste mundo par.

Se felicidade são momentos,
que os momentos sejam eternos,
ao menos em minha mente.
E que meu corpo cresça,
mas que minha alma e mente para sempre assim permaneçam.

Quero uma vida livre,
sem prisões por imposições.
Quero voar.
Quero amar.
Quero sorrir.

E o tempo passou,
mas continuo aqui,
tentando cultivar o amor.

Ah, o amor...

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Versos incertos, mas reais.

Era tarde
Pensei onde estava o meu amor
Lembrei-me das decepções
Fechei os olhos pra cantar
a canção que ajudou a curar a dor

Ouvi os versos sentimentais
Do dia que avistei
A razão dos meus futuros dias
e tudo aquilo que mais amei.
E amarei.

Onde estaria?
Pelas ruas de cidades vizinhas?
Pelo mundo, levando-se pelo vento?
Ou aqui mesmo, nestas linhas?

Fechei os olhos novamente
Entrei em devaneios.
Pensei no meu amor,
o maior dos meus desejos.
Senti minha cama vazia.
Meus braços vazios,
Meu quarto era apenas
mais um desses comodos frios
que naquela noite escura
me dava inúmeros arrepios.

Amor, meu amor,
meu maior amor,
você curou meu desamor
essa tal de dor que quase,
quase me matou aos poucos
nos dias que se passaram,
no tal do ontem sombrio.

Mas o dia seguinte chegou,
meus braços sentiram teu toque,
meu corpo sentiu o teu calor,
e aquele sol tímido,
lá longe,
finalmente raiou.

Teus abraços,
que envolvem os meus braços,
acalmam minha alma,
totalmente pertencente a ti.

O que é o amor?
Afinal, no final,
serei eu ao teu lado
e você do meu?
Se for, talvez esse seja o amor,
os dias que se passam,
descolorem cabelos,
os dias que galgam,
encruzam, atravessam,
os meses e anos,
mas teu corpo permanece junto ao meu,
dançando já sem jeito,
meu corpo junto ao teu,
com olhares que se espreitam pelos ares
e se entendem.

E esse são meus versos,
meus sentimentos,
talvez incertos
[assim como a vida],
mas verdadeiros.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O céu, o violão e você.

Respirei o ar leve da natureza
E pude ver no teu olhar toda a beleza
Desse mundo já perdido em tristeza.

E lá longe, os passáros fogem
E voam até aqui, onde podem ser livres
Para voarem pelo céu infinito cor azul celeste

Depois do azul vieram as estrelas
E os brilhos intensos nesse enorme teto
Faziam-me sentir o meu eu completo.

O som das notas voavam pelo ar
Enchiam-me de sorrisos,
Olhava para ti e desejava te abraçar
E te dizer que pra sempre irei te amar,
Até todo esse mundo se acabar.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Observando e pensando.

Hoje de novo observei a paisagem. Senti talvez, a mesma sensação que venho sentido há um tempo. Tive as mesmas dúvidas, os mesmos medos. Olhava pro horizonte, pro sol se pondo e lembrei dos dias escuros que tive, onde tudo parecia ser diferente. Tenho dúvidas e medos ainda, mas tenho pensado e agido de uma forma muito diferente e tenho tido risos bem mais duradouros que antes. Meus dias são mais risonhos, apesar de alguns problemas cotidianos. Um dia, eu me via encurralada num labirinto sem fim de dor e sofrimento. Um dia eu poderia jurar que minha vida seria eternamente infeliz e que as coisas nunca passariam a dar certo. Hoje em dia, nem tudo dá certo, mas ainda assim, essas dúvidas e medos, esses problemas cotidianos, não conseguem estragar minha atual condição. Tenho medo, muito medo, de futuramente não poder ser feliz como agora, mas isso não me afeta. Estou no ápice da juventude, na época das inconsequências, ainda longe de responsabilidades, mas sabendo que logo terei que as assumir. Agora, não me preocupo com nada além de viver. Tenho vivido livremente e feliz, com as pessoas que amo ao meu lado e sentindo-me infinita por vezes. Seria demais pedir a vida para que me mantivesse assim, jovem para sempre? Envelhecer talvez seja um medo que todos tem. Essa fase, tão boa, não deveria passar. Trabalhar, virar mais um operário desse mundo capitalista, alienado pelo consumo desenfreado é um estilo de vida que não me agrada agora. Talvez que não me agrade nunca, mas que serei obrigada a viver. Por enquanto, vou vivendo assim, nas inconsequências da juventude.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Rabiscos de sentimentos que encontrei de alguns meses atrás.

Um papel qualquer e ideias na cabeça. Sento num lugar qualquer e lembro de coisas que deveria há muito esquecer.
Esses dias tem sido muito difíceis, como se nenhum lugar me pertencesse. Alguém me disse que eu não era boa o suficiente, mas algo me diz que devo vencer tudo isso.
Eu poderia ter qualquer momento feliz se um modelo de felicidade que está distante não me fosse imposto. Como fazer para ser o que se sente que deve ser em um mundo de modas? Bom deve ser viver a sua maneira, sem ninguém se importar com sua existência. Ser o nada, o inexistente. Sem dores, sem sentimentos, um vazio em um mundo de coisas cheias, porém superficiais. Um nada verdadeiro, invés de um tudo falso.
Já em sei se estou vivendo. Apenas continuo existindo...

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Aquela foto. Aquela música. Aqueles sentimentos.

Aquela foto. Aquela música. Olhei pr'aquela foto ouvindo aquela música e lembrei de você. Talvez essas lágrimas que estão caindo pelo meu rosto sejam uma verdadeira confusão de sentimentos que me torturam nesse momento. É o amor. É a culpa. É a necessidade de você aqui, agora. Nunca pensei que pudesse encontrar alguém que eu amasse dessa maneira. Eu me sinto completamente feliz quando estou com você, o seu corpo, sempre tão quente, quando me abraça, faz minha alma flutuar pelo infinito das boas sensações. Eu poderia fazer qualquer coisa pra nunca te perder. Você é quem eu quero comigo até o meu último suspiro.
Deveríamos fugir desse lugar e desse hoje que nos enche de insatisfação. E talvez, quem sabe, essas lágrimas parariam de cair. Nem tudo é perfeito, só os momentos que passo com você, só os seus abraços, só o seu cabelo quando bagunçado e a sua respiração quando estás dormindo... Nem tudo são maravilhas, mas posso e quero fazer o possível pra nunca mais te deixar acordado pela madrugada tentando achar alguma razão pra ao menos dormir e espairecer a cabeça. Não quero nunca mais ver seu olhar distante como vi hoje. Aquela foto, aquela música. Isso tudo me faz confusa e ao mesmo tempo certa de que quero sair pela estrada em busca de algum lugar que nos dê felicidade e em que eu possa te dizer, com os olhos marejados de emoção, que eu te amo.
E aquela música diz tudo que eu gostaria:  I'm so glad I found you. I love being around you.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Reflexões sobre nós as 03 da manhã.

Quero aproveitar cada um desses momentos que tenho vivido ao máximo, quero aproveitar e aprender até mesmo nas dificuldades, quero viver essa minha vida, tão minha vida e quero ser feliz a cada novo dia. Quero ter você comigo a cada manhã, quero gargalhar e deitar no teu colo depois do jantar, quero cometer loucuras por aí, em qualquer lugar bizarro que nos dê vontade de ir em uma madrugada qualquer as 3 da manhã. Sou mais uma nesse mundo, mas quero encontrar a paz de espirito, quero alcançar o ápice da felicidade e não quero nunca me esquecer dos belos momentos que passo com você. São os momentos que mais me sinto completa, que tudo parece ter mais sentido. Quando estou com você, nada mais importa. Eu poderia passar o resto dos meus dias assim, deitada com você, te observando, que me faria feliz. Não suporto nunca a ideia de te perder e sei que nunca, jamais, nem em outra vida, nem se eu tentasse, conseguiria te esquecer. Sei que jamais conseguiria amar outra pessoa como eu te amo. É amor de verdade, no seu mais puro jeito. Eu não poderia me sentir mais feliz do que tenho me sentido. Você é a minha razão para acordar todos os dias e talvez, sem você, meu mau humor cotidiano seria muito maior e eu seria uma pessoa mais estressada, reclamaria muito mais. Você me acalma. Você me faz sentir como se eu estivesse vivendo a vida ao máximo, nossas loucuras me transbordam a alma. O que seria isso, senão amor?

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Confusões.

Toda minha vida, tudo que eu sempre quis é ser uma escritora. Eu sempre quis ser uma dessas pessoas que escrevem sobre seus sentimentos e experiências em poemas e textos em que os outros se identificam, mas a verdade é que não sei muito bem por onde começar e nem sobre o que exatamente escrever.
Meus sentimentos são uma verdadeira confusão e eu muitas vezes nem sei o que sinto e o que pretendo de minha vida. Às vezes sinto algo um pouco diferente e corro para algum bloco de notas qualquer, seja a mão ou seja virtualmente, e tento expressar tudo que se passa na minha mente confusa.
Às vezes leio ou assisto algo que me desperta emoções que estão sempre presentes em mim, algo me faz ficar reflexiva, mas aí penso: sobre o que escrever? Quais são meus sentimentos? Quem eu sou? Talvez eu nem saiba.
Tenho tentado me descobrir e isso está claro em todos os meus textos de aspirante a escritora e confesso que as vezes até me sinto completa, achando que sei quem sou, mas tenho uma mania não muito agradável de pensar muito a respeito do meu futuro e do que farei no agora pra garantir um amanhã que me satisfaça.
Confesso que passo mais da metade dos meus dias pensando na vida e em qual o sentido de tudo isso e quanto mais penso, mais vejo que nada tem um sentido real.
Porque existimos? Qual o sentido disso tudo? Porque temos de nascer e sofrer tanto durante a vida? Porque temos de trabalhar tanto, só pra ter um dinheiro que satisfaça nosso consumismo, que nada mais é que nosso ego sendo preenchido? E as perguntas que já fiz anteriormente sempre vem a tona: Quem eu sou? Porque estou aqui? O que devo fazer da minha vida?
Acho que sou um ser mutável, que adquire experiências durante a vida e que tem sua personalidade moldada perante isso, mas é estranho ter sua eu mudando a cada momento. Esses dias eu era uma, hoje sou outra. Esses dias eu tinha um tipo de sonho, hoje eu tenho outro.
Já escrevi anteriormente sobre isso - aliás, é o que sempre faço - e falei a respeito de minha essência. Eu devo ter essa tal de essência, mas nem a entendo muito bem.
Talvez esse sempre será o tema de meus textos, talvez é isso que todos os escritores fazem: escrever sobre suas confusões.
Eu só queria ter certezas sobre mim e sobre o futuro pelo menos uma vez na vida, mas sei que é impossível.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O amor libertou a dor e voou pelo infinito.

A calmaria do amor
Devastou o meu coração
Que devastado
Sorri de emoção.

A liberdade do amor,
Libertou toda dor,
Que dentro de mim,
Vivia com ardor.

E a calmaria do amor,
E a liberdade do viver sem dor,
Dentro de nós,
Voa pelo infinito do nosso interior.

Atos de amor.

Te vi
E te senti.
Me vesti
Com teu amor.

Dancei
E implorei
Pra me guiar
N'uma canção.

Corri
E me escondi
De tudo aquilo
Que passou.
 
Achei
No caos
O teu olhar
E teu dançar.

Descobri
No seu amar
Um jeito novo
De continuar.

Olhei,
E te vi,
E dancei,
E corri.
E descobri.
Tudo com você.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Vazio egocêntrico.

Acho que todo mundo quer ser um alguém notável, que descobriu alguma coisa pra nação, despertou sentimentos e vontade de questionar, revolucionar, ou simplesmente por deixar sentimentos próprios expressos e com uma possível possibilidade de distribuição e identificação para com os demais. Todos querem ser um alguém notado na multidão por seus feitos. Todos nós somos egocêntricos, somos animais que confiam em si mesmo, apesar de tudo. Nunca desistimos de conquistar algum objetivo. Estamos o tempo todo, de alguma forma, tentando atingir alguma meta para que nosso vazio egocêntrico seja preenchido. Ou talvez estejamos tentando ser felizes. Mas o que seria felicidade, além de algo que nos faz bem, tendo o mundo ao nossos pés e com tudo conspirando ao nosso favor? Ora, bobeira nossa pensar que o mundo deixaria de lado suas leis de física para realizar nossos desejos. De novo o maldito egocentrismo.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Covardia humana.

Desconhecimento por parte dos agradados,
os que tentam agradar sentindo-se humilhados,
e todos ali, calados,
pois sentiam-se culpados.

A culpa nas pessoas é grande,
elas tentam disfarçar,
mas no fundo da alma,
querem gritar, se desculpar.

Riem pra disfarçar,
fingem que não fizeram nada,
mas não passam de covardes,
com uma ingratidão amarga.

Amargos.
Culpados.
Covardes.
Ingratos.

São esses que me cercam.
São esses que dizem que pecam,
mas quando há a oportunidade,
eles pedem desculpas sozinhos nas rezas.

Rezas que não adiantam,
rezas de meros humanos.
Humanos estranhos.
Humanos covardes.

Conheça.

Para muitos aprender
é morrer,
sofrer,
desviver.

Para outros é viver,
sobreviver,
desentristecer,
amadurecer.

Há a sabedoria que provém do sofrimento.
Há a sabedoria que provém da busca por conhecimento.

Saber.
Des-saber.
O que importa,
É o aprender.

Imaginando, lembrando, sohando...

Já não sei o que ser,
o que serei ao amanhecer,
o que vou fazer
pra tentar ser mais feliz.

Já não sei o que sou,
se você me amou
quando eu quis te ajudar.
E eu fico a imaginar...

Já não sei  o que fui,
nem o que sou,
quando este sentimento flui.
E eu fico a lembrar...

E a confusão do que sinto,
se perde nestes veros,
e a verdade é que não minto,
quando eu fico a sonhar...

E eu fico a lembrar,
de quando tudo era melhor.
E fico a imaginar,
quando tudo será melhor.

E, a cada manhã,
fico a sonhar,
lembrando do seu abraço,
já incapaz de me alcançar.

Na estrada.

Tô na estrada,
nem pense em me parar.
Tô na estrada,
e assim vou continuar.

O horizonte enche minha visão,
o céu transmite um sentimento bom.
As aves são como meu coração,
enfim livre e a voar.

Ele me conhece,
sabe como sou complicada,
sabe como quis ser liberta,
como tudo que quero é ser cuidada.

Eu me sinto bem com você.
Quero fugir com você.
Pela estrada presenciar o amanhecer,
e alucinar com você, até o anoitecer.

Agora tô na estrada,
tô sendo cuidada.
Tô fugindo da rotina,
tô sentindo a adrenalina.

Ah, meu nego,
mais uma vez é você em meus versos
e a monotonia deles,
foram libertos. Por você.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Pra você. De novo.

Olho pra janela,
lembro de você.
Olho pra frente,
pra trás, pro lado,
lembro da gente.

A gente é gente,
e você é em especial,
um alguém que faz
todo esse sentimentalismo
em nada ser fugaz.

O som que soa do seu cântigo,
é um som de melodia graciosa,
mas que faz-me perder em pensamentos
com medo de perder-te,
deixando-me pavorosa.

E todos os poemas que tenho escrito,
são dedicados pra você.
E até num rabisquinho num caderno qualquer,
há sentimentos implícitos.
Pra você.

Tudo tem sido pra você.
Pra gente.
Vou em frente,
com você.
A gente. Você.
A cada amanhecer.

sábado, 27 de abril de 2013

E tudo sempre se resume a isso.

Porque essa vontade constante de tentar ao maximo descobrir o que o ser humano  capaz de fazer em arredores distantes do qual estou convivendo desde meu nascimento por comodidade? E porque tanta comodidade em algo que há tempos não tem me agradado da forma que um dia me agradou? Há a impressão de que nada mais me conforta hoje em dia, parada aqui, nesta cadeira. E sinto a necessidade, quase que arrebatadora, de sair correndo, deixando os ventos levantarem meus cabelos, percorrendo montanhas e penhascos longinquos sem o medo de cair.

Confusão.

E o que é a liberdade, se não, a liberdade de querer ser livre em um mundo livre que não nos deixa ser libertos ao ponto de viver nossa existência ao máximo?

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Voando voarei.

Gostaria, agora mesmo,
de voar ver-te,
mas serás que tu gostarias
de voar ver-me?

E o que há de se esperar da vida?

Penso aqui, na vida,
lembro do que há para se fazer,
do que já fiz, do que farei,
e penso em tudo que passei.

A vida que nunca para,
o viver que passa acelerado,
que sempre corre apressado
de encontro ao amanhã

E o que ha para se fazer,
será que farei?
E o que já fiz,
será que hei de esquecer?

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pra te entregar um dia.

Devo dizer que o que sinto por ti é imensamente bom, me faz sentir bem, relaxada, feliz, calma, sorrindo aos ares e vendo sentido nessa vida complicada, cheia de problemas, complicações, estresse e alienação por parte de trabalho, consumismo desenfreado e valores voltados a superficialidade.
É bom sentir a calmaria desse sentimento que domina a mim, quando estou ao seu lado nada mais me importa além de ver seu sorriso, além de falar bobeiras contigo. Apesar de ser um sentimento de calmaria, ele tem ainda o seu lado que me domina de uma tal forma, que mal consigo expressar em palavras ou gestos.
Talvez eu nunca tenha cogitado a possibilidade de sentir isso que sinto contigo, um sentimento que jamais senti antes e que me faz vontade de passar o resto dos meus dias com você, acordar sempre ao seu lado, te fazer feliz, contar sobre meus problemas e ouvir sobre seus problemas e rir das desgraças, e fazer da desgraça uma graça cotidiana junto a ti. Ou, quem sabe, fugir pra algum lugar bem longe, longe de toda e qualquer situação rotineira que faz mal pra mente.

Amor.

Queria entender o que é esse sentimento que me faz querer estar sempre ao seu lado, meu amor. É forte e se um dia nosso amor não der mais certo, será devastador. Eu não sei mais enxergar minha vida sem você, sem seu sorriso, sem suas piadas, seu seu olhar a me olhar enquanto estou deitada e sem jeito toda boba por ti. Esse sentimento só pode ser amor, ou muito amor, ou muito mais do que amor, um amor que eu sinto por ti, um amor que aumenta mais a cada dia que passa.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Dúvidas.

Tenho a alguns meses criados teorias em minha cabeça a respeito de ser livre e infinita, a respeito de aproveitar cada momento, mas a verdade é que esses são momentos raros minha vida. De vez em quando me sinto completa, de vez em quando sinto como se eu fosse a pessoa mais feliz do mundo e o resto do tempo tento me sentir assim novamente. De vez em quando eu me sinto infinita e minha alma se transborda, meus olhos irradiam alegria.
Tenho pensado as vezes a respeito do meu passado e vejo como as coisas tem melhorado nesses ultimos meses, mas sempre parece que falta algo. Talvez eu pense demais no futuro, talvez minha vontade de liberdade seja constante. Eu só queria sair por ai sem pensar no amanhã, sem pensar em responsabilidade alguma. Eu só queria tentar alcançar o ápice da felicidade.
Devo ser meio sensivel demais a realidade, devo ter alguma necessidade em demasia de poetizar qualquer situação que ocorre no meu cotidiano, apesar de as vezes sentir dificuldade com isso.
Sinto uma duvida constante em relação a essa vida. Crises existencias. Sintomas da juventudade. Vontade de ser livre, de mudar o mundo. Vontade de abraçar o mundo inteiro sozinha. Muitas vontades.
Só me resta a duvida do que serão dos meus futuros dias.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Arte dos sentimentos.

Sophie acordou aquele dia,
olhou o céu e sentiu na face a luz que irradia,
e faz todos levantarem pra rotina,
pra serem felizes a cada novo dia.

Sophie, uma criança feliz,
que tinha tudo o que sempre quis,
não sabia que uma hora,
tudo partiria de sua vida.

Estava brincando com suas bonecas,
quando sua trágica historia começa.

Seus pais, caminhando tranquilos pela rua,
sob eles as estrelas radiantes,
Do lado Sophie e sua boneca analua,
quando o som gelido de um tiro os assustou.

E o som piorava,
sirenes, bandidos,
pessoas assustadas.
E o tiro acertou seu pai.

Rostos na escuridão.
Almas na contramão.
Problemas sem solução.
Vidas vividas em vão.

E, caido no chao,
gritava por atenção,
para sairem daquele lugar,
e buscarem proteção.

E quando a pequena garota
olhou para trás,
viu um rapaz,
que para sua mãe atirou.

E sua vida ali acabou,
não havia mais sentido para continuar,
o sol nao iria mais irradiar,
tudo que queria era chorar.

Foi para um orfanato,
onde crianças infelizes viviam,
e se trancava em um dos quartos,
tentando entender a vida.

Com o passar das primaveras,
começou a usufruir da arte,
pois essa era sua maneira de se expressar,
e seus sentimentos passou a pintar.

Transformou as dores em cores,
as angustias em traços,
e sentia que isso a ajudava
a dar novos passos.

Ainda pequena,
anseava pela sabedoria,
e sabia que um dia saberia,
que nem o mais sabio tudo compreende.

Sohie era agora gente grande,
um alguem sorridente,
mas que deixou com que o tempo,
a afastasse de seu dom mais inestimado.

Quando um dia encontrou um poeta,
que com suas palavras,
tentou a convencer,
de que nem tudo dá certo,
mas que o que importa é o agora,
e o que estamos abertos a fazer,
para que o futuro seja belo,
e que podemos sempre,
a cada amanhecer,
renascer e sentir na pele,
o sol irradiar,
e sempre continuar,
independente do que venha a ocorrer,
e que a cada dia pode nascer,
uma nova conquista no nosso cotidiano,
basta ver o mundo como uma criança,
basta nunca mesmo esquecer,
de viver enquanto se dança,
de dançar enquanto se vive,
pois os passaros ainda cantam,
e as flores ainda nascem.

E sophie nunca se esqueceu,
e tudo que sofreu,
era apenas um borrão,
que a fez crescer e descobrir,
que não se sabe tudo,
mas que o que importa é buscar a felicidade,
e não deixar que a maldade tome conte do seu ser.
E que quando fazemos o que mais amamos,
dessa realidade ruim do mundo escapamos,
e que nada supera a arte
e sua vontade de viver,
e ser feliz a cada amanhecer.

Amor, ah o amor.

E juntou nossa sintonia com a sinfonia
e nossa dança pelo ar
e a alegria de ter a quem amar...

quarta-feira, 27 de março de 2013

Cheiro e ondas do céu.

Meu bem, lembro do cheiro do céu aquele dia
Quando você corria e ria e sentia
O céu cheirava a alegria
E estavamos longe de qualquer monotonia

Meu bem, lembro do riso e das aves
Lembro das asas a voar e a se emocionar
E das emoções sentir a liberdade na cara
Daquele que um dia tentou se afogar

Ah, o som do vento a voar,
As arvores e o céu alegre,
e você ao meu lado a tentar
enxergar nuvens no céu com formato de mar

E as ondas do céu batiam e quebravam
E fazia-te sentir risonho,
E fazia-me sentir amando
Aquilo que um dia tentou me afogar.

terça-feira, 26 de março de 2013

Liberdade.

"Você me libertou da gaiola que criei,
você me deu asas e eu voei..."

Uma só poesia.

Arte é o meu coração
que pulsa em busca de razões
Que por ti clama,
Ansiando pela tua chama.

Não me abandones nesta rua escura,
Onde os lampiões de nostalgia apagaram,
Onde aqueles brilhos dourados de amor já partiram.
Não me abandones onde a acharam.

Achada no passado,
Minha razão só por ti mudaria,
Presa em nostalgias,
Por ti esse mundo eu deixaria.

Esse mundo que ja não brilha mais,
onde apenas a realidade pode confortar,
pois já se há a sabedoria,
de que do passado não irei me alegrar.

Escutais a chuva a cair?
São as gotas de orvalho a colorir as flores,
É o céu negro que mais tarde será azul,
São as gotas a cair pelos corpos com almas já mortas.

Escutais o sopro suave dessas canções?
Junte a canção e a chuva,
Renovareis tua alma, junto a mim,
E correremos para longe da rua escura.

E a arte será a alma das flores,
A voz da canção, o céu azul,
A rua não mais escura.
Será o passado deixado pra trás,
Juntamente com a amargura.

E a alma brilhará,
Como o dourado de um amor antigo,
E os lampiões noltálgicos acenderão,
E o presente e o passado se fundirão.
Em um só momento. Uma só alma.
Uma só poesia.

Correr de encontro ao mar. E na melancolia se afogar.

Ele estava sozinho,
imerso no mundo dos sonhos,
imaginando se ele estava no caminho,
se estava correto abandonar a todos,
que no momento ja eram estranhos.

Todos os anos que passou tentando viver,
teve que aprender muitas coisas,
e com o passar do tempo aprendeu a conviver
com a dor que se instalou no seu ser.

Sentia falta de ver tudo como uma criança,
da simplicidade do mundo e dos sentimentos,
mas tudo estava perdido dentro dele,
e sabia que tudo que precisava era de tempo.

Todas as vezes em que fugia da rotina
e atraves das estradas corria de encontro ao mar,
eram dias em que tudo parecia ter mais sentido,
eram dias em que tentava se encontrar

E quando, imerso nos sonhos,
em frente ao mar,
parava pra pensar,
sentia-se mais confuso.

O correto seria se importar com sentimentos,
esquecer do material,
o correto seria viver os momentos,
esquecer o superficial.

A sabedoria estava na sua alma,
mas sua alma estava corrompida,
mas, somente com muita calma,
poderia a deixar reestabelecida.

E, com o passar dos dias e das horas,
Sentia mais falta de ver tudo como uma criança,
da simplicidade do mundo e dos sentimentos,
mas tudo estava perdido dentro dele,
e sabia que tudo que precisava era de tempo.

Infinito e além.

Posso sentir o infinito sobre meus olhos
Posso ir além de qualquer realidade
Eu sou o infinito, sou o hoje
sou o amanhã, sou o para sempre
Posso viver com integridade,
desintegridade, lealdade, maldade.
Posso ser o que eu quiser,
Viver como a vida permitir que seja,
como as circustancias fizerem com que se torne.

Eu sou livre,
posso voar pela noite como o vento frio de inverno,
posso raiar pelo dia como o sol de verão,
posso cair como folhas de outono,
ou florescer como a primavera.

Posso colorir o mundo com meu sorriso.
Posso também tirar a cores dos que estão ao meu redor,
e puxa-las para mim. Viver de egoísmo.
Posso ser o nada. Posso ser o tudo.
Sou infinita. Sou livre. Vivo o agora.
Vivo a vida, os momentos.

O universo conspira ao favor,
dos que vivem infinitamente,
dos que vivem a existencia ao maximo,
dos que não se importam com mais nada,
além de viver, viver e viver.

Nascer, viver e morrer.
Se tornar infinito e imortal,
deixar sua arte pelo mundo.
Viver da arte dos sentimentos,
dos bons momentos.
Expressar tudo que sentes,
em simples folhas de papel.
E um dia partir, mas deixar pra alguem.

Viva.
Seja infinito.
 Aproveite o agora.
Morra jovem de espirito.
Seja livre.
Voe pelo mundo.
Apenas voe.

Busca de razões.

Tenho cada vez enxergado menos sentido em toda essa vida, tenho cada vez mais existido do que vivido. Pergunto-me diariamente sobre o que serão de meus sonhos, de meus planos, como passarei meus futuros dias, se terei encontrado uma razão para essa vida que passa tão depressa e tão sem lógica.
Depois que assumi para mim mesma que não existe uma razão maior para a vida, não há propositos, não há um céu me esperando no fim, não há uma alma gêmea e que tudo, exatamente tudo, depende unica e exclusivamente de mim para acontecer, a vida tem se tornado mais difícil. Deixei para trás facilidades e acomodações e tenho encarado as coisas de uma forma mais real, o que automaticamente torna tudo muito mais difícil e sem sentido.
Mas, talvez esse seja meu grande defeito: quero saber tudo, questionar tudo, quero ter em minha frente a prova das coisas, sem me acomodar com pensamentos e opiniões alheias que são passadas a mim diariamente. É como se eu quisesse encontrar minhas proprias respostas, minhas teorias, minhas razões, em meio a esse mundo com ideias iguais e alienadas. E parece que todas as vezes que me desprendo desses ideias, mais sinto-me infeliz por ter que assumir pra mim mesma que o mundo é pura ignorância e que minha busca por proprias respostas é dificil, porque talvez nada faça sentido e talvez eu seja um nada, em meio a um planeta que tinha tudo para ser um nada, mas por alguma matéria a muito tempo atrás, passou a ter vidas que buscam por viver e não apenas existir.

Pro meu nego.

Ah, meu nego,
adoro quando tiras meu batom vermelho,
quando ri do meu desespero
de não querer me desesperar

Adoro quando estás a me olhar,
e seus lábios começam a sorrir
e o seu olhar começa a sorrir,
e o seus lábios começam a me olhar.

Ah, meu nego,
teu sorriso e teu olhar,
teu riso aconchegante,
tua força a me segurar,
teu braço a me abraçar.

Ah, manhã cinzenta,
imploro a ti que me tragas meu amor,
quero que na chuva tu sejas meu ator
e que nela possas esquecer qualquer mal humor.

Meu coração pulsa o tempo inteiro,
mas quando lembro do seu olhar a me olhar,
meu coração muda o pulsar,
e os sentimentos passam a dominar.

Ah, meu nego,
cê já me ganhou meu bem,
meu bem cê já me tem,
e quero pra sempre ter você também.

E termino esse poema,
querendo fugir pra qualquer lugar,
onde for possivel me encontrar,
nem que seja no teu olhar.