sábado, 27 de abril de 2013

E tudo sempre se resume a isso.

Porque essa vontade constante de tentar ao maximo descobrir o que o ser humano  capaz de fazer em arredores distantes do qual estou convivendo desde meu nascimento por comodidade? E porque tanta comodidade em algo que há tempos não tem me agradado da forma que um dia me agradou? Há a impressão de que nada mais me conforta hoje em dia, parada aqui, nesta cadeira. E sinto a necessidade, quase que arrebatadora, de sair correndo, deixando os ventos levantarem meus cabelos, percorrendo montanhas e penhascos longinquos sem o medo de cair.

Confusão.

E o que é a liberdade, se não, a liberdade de querer ser livre em um mundo livre que não nos deixa ser libertos ao ponto de viver nossa existência ao máximo?

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Voando voarei.

Gostaria, agora mesmo,
de voar ver-te,
mas serás que tu gostarias
de voar ver-me?

E o que há de se esperar da vida?

Penso aqui, na vida,
lembro do que há para se fazer,
do que já fiz, do que farei,
e penso em tudo que passei.

A vida que nunca para,
o viver que passa acelerado,
que sempre corre apressado
de encontro ao amanhã

E o que ha para se fazer,
será que farei?
E o que já fiz,
será que hei de esquecer?

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pra te entregar um dia.

Devo dizer que o que sinto por ti é imensamente bom, me faz sentir bem, relaxada, feliz, calma, sorrindo aos ares e vendo sentido nessa vida complicada, cheia de problemas, complicações, estresse e alienação por parte de trabalho, consumismo desenfreado e valores voltados a superficialidade.
É bom sentir a calmaria desse sentimento que domina a mim, quando estou ao seu lado nada mais me importa além de ver seu sorriso, além de falar bobeiras contigo. Apesar de ser um sentimento de calmaria, ele tem ainda o seu lado que me domina de uma tal forma, que mal consigo expressar em palavras ou gestos.
Talvez eu nunca tenha cogitado a possibilidade de sentir isso que sinto contigo, um sentimento que jamais senti antes e que me faz vontade de passar o resto dos meus dias com você, acordar sempre ao seu lado, te fazer feliz, contar sobre meus problemas e ouvir sobre seus problemas e rir das desgraças, e fazer da desgraça uma graça cotidiana junto a ti. Ou, quem sabe, fugir pra algum lugar bem longe, longe de toda e qualquer situação rotineira que faz mal pra mente.

Amor.

Queria entender o que é esse sentimento que me faz querer estar sempre ao seu lado, meu amor. É forte e se um dia nosso amor não der mais certo, será devastador. Eu não sei mais enxergar minha vida sem você, sem seu sorriso, sem suas piadas, seu seu olhar a me olhar enquanto estou deitada e sem jeito toda boba por ti. Esse sentimento só pode ser amor, ou muito amor, ou muito mais do que amor, um amor que eu sinto por ti, um amor que aumenta mais a cada dia que passa.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Dúvidas.

Tenho a alguns meses criados teorias em minha cabeça a respeito de ser livre e infinita, a respeito de aproveitar cada momento, mas a verdade é que esses são momentos raros minha vida. De vez em quando me sinto completa, de vez em quando sinto como se eu fosse a pessoa mais feliz do mundo e o resto do tempo tento me sentir assim novamente. De vez em quando eu me sinto infinita e minha alma se transborda, meus olhos irradiam alegria.
Tenho pensado as vezes a respeito do meu passado e vejo como as coisas tem melhorado nesses ultimos meses, mas sempre parece que falta algo. Talvez eu pense demais no futuro, talvez minha vontade de liberdade seja constante. Eu só queria sair por ai sem pensar no amanhã, sem pensar em responsabilidade alguma. Eu só queria tentar alcançar o ápice da felicidade.
Devo ser meio sensivel demais a realidade, devo ter alguma necessidade em demasia de poetizar qualquer situação que ocorre no meu cotidiano, apesar de as vezes sentir dificuldade com isso.
Sinto uma duvida constante em relação a essa vida. Crises existencias. Sintomas da juventudade. Vontade de ser livre, de mudar o mundo. Vontade de abraçar o mundo inteiro sozinha. Muitas vontades.
Só me resta a duvida do que serão dos meus futuros dias.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Arte dos sentimentos.

Sophie acordou aquele dia,
olhou o céu e sentiu na face a luz que irradia,
e faz todos levantarem pra rotina,
pra serem felizes a cada novo dia.

Sophie, uma criança feliz,
que tinha tudo o que sempre quis,
não sabia que uma hora,
tudo partiria de sua vida.

Estava brincando com suas bonecas,
quando sua trágica historia começa.

Seus pais, caminhando tranquilos pela rua,
sob eles as estrelas radiantes,
Do lado Sophie e sua boneca analua,
quando o som gelido de um tiro os assustou.

E o som piorava,
sirenes, bandidos,
pessoas assustadas.
E o tiro acertou seu pai.

Rostos na escuridão.
Almas na contramão.
Problemas sem solução.
Vidas vividas em vão.

E, caido no chao,
gritava por atenção,
para sairem daquele lugar,
e buscarem proteção.

E quando a pequena garota
olhou para trás,
viu um rapaz,
que para sua mãe atirou.

E sua vida ali acabou,
não havia mais sentido para continuar,
o sol nao iria mais irradiar,
tudo que queria era chorar.

Foi para um orfanato,
onde crianças infelizes viviam,
e se trancava em um dos quartos,
tentando entender a vida.

Com o passar das primaveras,
começou a usufruir da arte,
pois essa era sua maneira de se expressar,
e seus sentimentos passou a pintar.

Transformou as dores em cores,
as angustias em traços,
e sentia que isso a ajudava
a dar novos passos.

Ainda pequena,
anseava pela sabedoria,
e sabia que um dia saberia,
que nem o mais sabio tudo compreende.

Sohie era agora gente grande,
um alguem sorridente,
mas que deixou com que o tempo,
a afastasse de seu dom mais inestimado.

Quando um dia encontrou um poeta,
que com suas palavras,
tentou a convencer,
de que nem tudo dá certo,
mas que o que importa é o agora,
e o que estamos abertos a fazer,
para que o futuro seja belo,
e que podemos sempre,
a cada amanhecer,
renascer e sentir na pele,
o sol irradiar,
e sempre continuar,
independente do que venha a ocorrer,
e que a cada dia pode nascer,
uma nova conquista no nosso cotidiano,
basta ver o mundo como uma criança,
basta nunca mesmo esquecer,
de viver enquanto se dança,
de dançar enquanto se vive,
pois os passaros ainda cantam,
e as flores ainda nascem.

E sophie nunca se esqueceu,
e tudo que sofreu,
era apenas um borrão,
que a fez crescer e descobrir,
que não se sabe tudo,
mas que o que importa é buscar a felicidade,
e não deixar que a maldade tome conte do seu ser.
E que quando fazemos o que mais amamos,
dessa realidade ruim do mundo escapamos,
e que nada supera a arte
e sua vontade de viver,
e ser feliz a cada amanhecer.

Amor, ah o amor.

E juntou nossa sintonia com a sinfonia
e nossa dança pelo ar
e a alegria de ter a quem amar...