sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Versos incertos, mas reais.

Era tarde
Pensei onde estava o meu amor
Lembrei-me das decepções
Fechei os olhos pra cantar
a canção que ajudou a curar a dor

Ouvi os versos sentimentais
Do dia que avistei
A razão dos meus futuros dias
e tudo aquilo que mais amei.
E amarei.

Onde estaria?
Pelas ruas de cidades vizinhas?
Pelo mundo, levando-se pelo vento?
Ou aqui mesmo, nestas linhas?

Fechei os olhos novamente
Entrei em devaneios.
Pensei no meu amor,
o maior dos meus desejos.
Senti minha cama vazia.
Meus braços vazios,
Meu quarto era apenas
mais um desses comodos frios
que naquela noite escura
me dava inúmeros arrepios.

Amor, meu amor,
meu maior amor,
você curou meu desamor
essa tal de dor que quase,
quase me matou aos poucos
nos dias que se passaram,
no tal do ontem sombrio.

Mas o dia seguinte chegou,
meus braços sentiram teu toque,
meu corpo sentiu o teu calor,
e aquele sol tímido,
lá longe,
finalmente raiou.

Teus abraços,
que envolvem os meus braços,
acalmam minha alma,
totalmente pertencente a ti.

O que é o amor?
Afinal, no final,
serei eu ao teu lado
e você do meu?
Se for, talvez esse seja o amor,
os dias que se passam,
descolorem cabelos,
os dias que galgam,
encruzam, atravessam,
os meses e anos,
mas teu corpo permanece junto ao meu,
dançando já sem jeito,
meu corpo junto ao teu,
com olhares que se espreitam pelos ares
e se entendem.

E esse são meus versos,
meus sentimentos,
talvez incertos
[assim como a vida],
mas verdadeiros.

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