terça-feira, 26 de março de 2013

Uma só poesia.

Arte é o meu coração
que pulsa em busca de razões
Que por ti clama,
Ansiando pela tua chama.

Não me abandones nesta rua escura,
Onde os lampiões de nostalgia apagaram,
Onde aqueles brilhos dourados de amor já partiram.
Não me abandones onde a acharam.

Achada no passado,
Minha razão só por ti mudaria,
Presa em nostalgias,
Por ti esse mundo eu deixaria.

Esse mundo que ja não brilha mais,
onde apenas a realidade pode confortar,
pois já se há a sabedoria,
de que do passado não irei me alegrar.

Escutais a chuva a cair?
São as gotas de orvalho a colorir as flores,
É o céu negro que mais tarde será azul,
São as gotas a cair pelos corpos com almas já mortas.

Escutais o sopro suave dessas canções?
Junte a canção e a chuva,
Renovareis tua alma, junto a mim,
E correremos para longe da rua escura.

E a arte será a alma das flores,
A voz da canção, o céu azul,
A rua não mais escura.
Será o passado deixado pra trás,
Juntamente com a amargura.

E a alma brilhará,
Como o dourado de um amor antigo,
E os lampiões noltálgicos acenderão,
E o presente e o passado se fundirão.
Em um só momento. Uma só alma.
Uma só poesia.

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