Ele estava sozinho,
imerso no mundo dos sonhos,
imaginando se ele estava no caminho,
se estava correto abandonar a todos,
que no momento ja eram estranhos.
Todos os anos que passou tentando viver,
teve que aprender muitas coisas,
e com o passar do tempo aprendeu a conviver
com a dor que se instalou no seu ser.
Sentia falta de ver tudo como uma criança,
da simplicidade do mundo e dos sentimentos,
mas tudo estava perdido dentro dele,
e sabia que tudo que precisava era de tempo.
Todas as vezes em que fugia da rotina
e atraves das estradas corria de encontro ao mar,
eram dias em que tudo parecia ter mais sentido,
eram dias em que tentava se encontrar
E quando, imerso nos sonhos,
em frente ao mar,
parava pra pensar,
sentia-se mais confuso.
O correto seria se importar com sentimentos,
esquecer do material,
o correto seria viver os momentos,
esquecer o superficial.
A sabedoria estava na sua alma,
mas sua alma estava corrompida,
mas, somente com muita calma,
poderia a deixar reestabelecida.
E, com o passar dos dias e das horas,
Sentia mais falta de ver tudo como uma criança,
da simplicidade do mundo e dos sentimentos,
mas tudo estava perdido dentro dele,
e sabia que tudo que precisava era de tempo.
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