O vento bate no rosto, o horizonte enche minha visão. Olho,
olho novamente e procuro, em meio às luzes da cidade, uma razão. Trago as
emoções, solto a tristeza e a fumaça se espalha pelo ar, juntamente com os
sentimentos, aqueles tais sentimentos confusos que embaralham a mente, que dão
vida nova a visão, que afastam as razões para sorrir. E se talvez, eu saísse
por essa porta e nunca mais voltasse? Abandonaria aqui, as dores do passado, a
tempestade de duvidas e a ventania de indecisões. Abandonaria qualquer razão
que me faz travar diante de situações do cotidiano. Abandonaria as correntes
que me prendem a rotina caótica. E se eu vivesse com a alma e esquecesse tudo
que é constituído por matérias?
Então olho novamente para o horizonte, tento achar uma razão, mas tudo que encontro é a indecisão e o medo de partir.
Então olho novamente para o horizonte, tento achar uma razão, mas tudo que encontro é a indecisão e o medo de partir.
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